O uso do georadar como ferramenta geofísica não destrutiva

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O Georadar (GPR – Ground Penetrating Radar) é uma técnica geofísica que usa energia eletromagnética para mapear o subsolo de forma não invasiva.

A energia eletromagnética do Georadar é transmitida para o subsolo, sendo modificada, e parcialmente refletida, pelos contrastes entre diferentes materiais presentes no subsolo (Figura 1). A seleção da frequência da antena depende do tipo de aplicação, profundidade e dimensões dos alvos potenciais e do tipo de ambiente do local, variando normalmente entre 10 e 2000 MHz.

Reflexão à superfície
Fig 1 – Exemplificação do método por reflexão à superfície
Vantagens da técnica de Georadar:
  • Obtenção de informação sobre áreas maiores que métodos geofísicos alternativos existentes;
  • Técnica totalmente não destrutiva.
  • Vantagens:
  • É uma técnica fácil e rápida de executar,
  • Só é necessário um operador,
  • Não necessita de múltiplos equipamentos,
  • Usam-se antenas blindadas bastante comuns e usadas em inúmeras situações.
Desvantagens:
  • É necessário o conhecimento das condições geológicas,
  • Em algumas situações exige o conhecimento da profundidade do objeto a detetar para calibração prévia do equipamento.
As imagens seguintes refletem as etapas de um projecto que envolva a utilização do georadar.
1- Levantamento de campo com o georadar

 

2 – Resultado do radargrama

 

3 – Marcação in situ

 

4 – Intervenção em obra

João Azevedo – Geólogo

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